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06/10/2006 - 18h13m - Atualizado em 06/10/2006 - 18h23m

COMO SE DAR BEM NA TEMPORADA DE CAÇA AOS TRAINEES

Para vencer concorrência, jovens precisam ter combinação de conhecimentos gerais, formação acadêmica e experiência profissional


Fernando Scheller, do G1, em São Paulo
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Foto: Paulo Giandalia
Maria Cristina: processo está menos elitizado

O segundo semestre é conhecido como a “temporada de caça” aos trainees. Empresas nacionais, multinacionais e de consultoria buscam jovens universitários ou recém-formados, de idades entre 18 e 27 anos, com a intenção de formar os executivos do futuro.

As provas, entrevistas e dinâmicas de grupo se estendem por todo o segundo semestre: a concorrência é pesada (muitas vezes, para dez vagas há 2 mil candidatos) e o candidato precisa mostrar que tem conhecimentos gerais, formação acadêmica e experiência profissional suficientes para ganhar uma chance concreta de crescer dentro de uma corporação de grande porte.

Veja aqui dicas do que fazer e como se comportar durante a seleção.

Para dar dicas para quem está participando de programas de trainee em 2006 ou pretende entrar na concorrida busca por uma vaga no ano que vem, o G1 conversou com profissionais que são ou já foram trainees, especialistas em recursos humanos e presidentes de empresa. Eles dizem o que fazer e o que não fazer durante as várias fases do processo de seleção.

Conheça a história de dois presidentes de grandes empresas que começaram a carreira como trainees.

O G1 apurou que as empresas procuram jovens com um currículo equilibrado, o que significa formação acadêmica condizente com o tipo de processo (existem trainees de área financeira, marketing, auditoria e consultoria, entre outros), conhecimento de línguas estrangeiras (ainda que não necessariamente fluência) e um bom nível de cultura geral.

Apesar de a redação e os testes em internet servirem como uma boa “peneira” de candidatos, o caminho para uma vaga é bem mais tortuoso e inclui o controle da ansiedade, comportamento em entrevistas, apresentação pessoal e humildade do candidato.

“Pode parecer surpreendente, mas eu já tive candidatos aqui dizendo que ‘estão selecionando uma empresa’ para trabalhar, quando o que ocorre é o contrário. É preciso ter humildade”, diz Maria Cristina Bonini, diretora de recursos humanos da Consultoria KPMG. “Por este motivo, procuramos candidatos que não tiveram tudo muito fácil na vida.”

Segundo Maria Cristina, é preciso que o candidato tenha bom senso em todas as fases do processo seletivo: “Eu já tive candidatos que vieram aqui de calça jeans e camiseta e tatuagens à mostra, coisas que não combinam de jeito nenhum com o ambiente corporativo.”




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